segunda-feira, 6 de junho de 2011


Informações sobre a oficina isto?é arte
(o título é assim mesmo, com o ponto de interrogação "incrustado" - uma licença poética anunciadora do conteúdo)

Nesta oficina, vivenciaremos métodos que expandem o contexto habitual dos procedimentos artísticos. Os participantes terão a oportunidade de acessar uma criatividade renovada e, daí, mais eficaz, diversificada e potente. E, também, melhor sintonizada com questões internas (emergidas do universo poético do participante) e externas (nosso imenso e variado patrimônio histórico e contemporâneo).

O público alvo, como diz o subtítulo "para curiosos de 14 a 100 anos" são pessoas que gostariam de saber mais sobre arte, mesmo já tendo alguma experiência ou, como muitos dizem, tendo "talento nenhum". As vivências elucidarão: arte não depende de dons especiais. Pois é uma atividade inerente à (e fundadora da) própria condição humana. A arte está essencialmente inserida na nossa caminhada histórica e no nosso dia-a-dia, muito mais do que normalmente supomos. E tem um papel insubstituível na nossa saúde física, mental e espiritual. Da mesma forma, a arte está ligada à nossa atividade cotidiana, seja ela qual for. Pois mesmo o profissional que se supõe mais distante de uma atividade artística pode (e até precisa, por responsabilidade com sua atuação) se beneficiar com o conhecimento artístico, já que ele gera soluções inesperadas para as mais diversas questões.

Toda a prática será articulada com a análise e debate de trabalhos artísticos clássicos e contemporâneos.

Todo o material (prático e informativo) a ser utilizado será fornecido pelos organizadores.

Nome (título e subtítulo):
isto?é arte - uma oficina criativa
(para curiosos entre 14 e 100 anos)

Data e horários:
dias 16 e 17/jun (quinta e sexta) das 19 às 22h
e dia 18/jun (sábado) das 9 às 12h

Coordenador da oficina:
Rogério Rauber - artista visual e professor

Convidados a participar:
Adolescentes e adultos, com ou sem conhecimentos artísticos

Sobre o coordenador:
Rogério Rauber iniciou sua carreira como artista visual no final da década de 70. Participou das primeiras atividades da "Casa Velha - Convívio de Arte", em 1977, em Hamburgo Velho. Integrou o Grupo Hamburguéia Desvairada entre 1978 e 1980. Criou o "Allesblau! Arte & Boemia", lendário espaço que abrigava um bar noturno e atividades culturais (cursos de arte, exposições de artes visuais, apresentações musicais, esquetes teatrais, debates e ações ecológicas/políticas/culturais - em 1984, misteriosamente incendiado depois de 9 meses resistindo à repressão). Foi coordenador do Movimento Roessler (1986 a 1992). Publicou "Peixim e o Rio dos Sinos" em 1989, pela Editora Otomit, além de mais 3 outros livros infanto-juvenis com temática ecológica. Foi professor de desenho na Galeria Carrasco (1983), no Centro de Cultura (NH, 1983-84), no "Allesblau! Arte & Boemia" (1984), no Ateliê Fazendo Arte (1985 a 1989), na Casa 1173 (1999 a 2001) e no Programa Sase-FESC (oficinas de arte para crianças em situação de risco na periferia de Porto Alegre, entre 1996 e 2000). Desde 2002 atua no eixo Rio-São Paulo como professor e artista. Em 2005 ganhou o "Prêmio Novíssimos IBEU", no Rio de Janeiro. Atualmente tem ateliê em São Paulo.

Local:
Ateliê Fazendo Arte

Endereço:
Rua Curitiba 594 – Bairro Boa Vista – Novo Hamburgo – RS

Inscrições e maiores informações:
simonefazendoarte@yahoo.com.br
rauber1960@gmail.com


Texto de divulgação:
Será uma vivência onde experimentaremos
formas de expressão criativa que podem ser
acessadas independentemente de “talento” ou
prévios conhecimentos técnicos e teóricos.

Também conversaremos sobre arte contemporânea
e do passado, a partir de exemplos que oportunizam
uma saudável expansão do nosso ser/estar no mundo.

Observação:
A imagem usada na divulgação é foto do trabalho de Cildo Meireles: "Inserções em circuitos ideológicos, Projeto coca-cola"

Um comentário:

  1. Aos participantes da oficina que me escreveram comentando e agradecendo:

    Meus dias passados em Novo Hamburgo e o último, em Poa, foram plenos de vivências emocionantes. Daí decidi que, de volta à minha casa, faria um balanço, tipo "será que foi tudo aquilo mesmo?".

    Voltei ontem para Sampa. E, ainda desdobrando as lembranças de dentro das malas, chimarreando a ótima erva que trouxe (orgânica, claro), lá vai:

    - Me senti muito bem recebido por todos vocês, começando pela Simone, que desde os primeiros contatos se entusiasmou com a proposta. E, impregnada deste entusiasmo, encaminhou profissionalíssima cada detalhe, desde a divulgação até a infraestrutura. Não é por acaso que, por 3 décadas, a Fazendo Arte ocupa um lugar tão estratégico na cultura do Vale do Sinos.

    - A mesma receptividade inspiradora recebi dos participantes da oficina. Cada um à sua maneira, senti vocês de mangas arregaçadas para enfrentar os desafios que a contemporaneidade nos coloca. E assim, pudemos dialogar abertamente, destrinchando algumas questões que fazem avançar nossa percepção do mundo, aqui e agora. No interesse de vocês está a garra para não se refugiar naquelas pequenas certezas consoladoras que tanto ameaçam boicotar nosso desenvolvimento pessoal e coletivo. Sim, o fogo do conhecimento libertário continua aceso em Nóia! Uuuhhhhhhhuuuuuuuuuuu!

    - Espero ter renovado minha modesta contribuição para que a arte contemporânea assuma o lugar merecido na cultura local. Como escrevi no material que enviei à imprensa local:
    "Arte não depende de dons especiais. Pois é uma atividade inerente à (e fundadora da) própria condição humana. A arte está essencialmente inserida na nossa caminhada histórica e no nosso dia-a-dia, muito mais do que normalmente supomos. E tem um papel insubstituível na nossa saúde física, mental e espiritual. Da mesma forma, está ligada à nossa atividade cotidiana, seja ela qual for. Pois mesmo o profissional que se supõe mais distante de uma atividade artística pode (e até precisa, por responsabilidade com sua atuação) se beneficiar com o conhecimento artístico, já que ele gera soluções inesperadas e potentes para as mais intrincadas questões."

    Nas próximas mensagens, enviarei aos participantes da oficina isto?é arte alguns materiais de estudo e mais algumas provocações/reflexões sobre as questões que levantamos. Caso alguém mais quiser receber tais mensagens, basta me escrever, será um prazer prosseguir compartilhando inquietudes e descobertas.

    Abraços
    Rogério

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